quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sugestões de Videos - Matriz Ansoff - Cases

Sugestões de videos associados à Matriz Ansoff:

Penetração de Mercado (mesmo produto – mesmo mercado)
Desenvolvimento de mercado (mesmo produto - novo mercado)
(a partir de 3:10 minutos)
Desenvolvimento de produto (novo produto – mesmo mercado
Diversificação (novos produtos – novos mercados)

Matriz Ansoff


A Matriz de Ansoff, também conhecida como Matriz Produto/Mercado, é uma ferramenta que o Designer pode utilizar para determinar oportunidades de crescimento do portfólio ou de unidades de negócio de uma organização.
Penetração de Mercado
Neste quadrante o Designer propõe a comercialização de produtos existentes para mercados existentes. É uma estratégia mais conservadora onde o foco é a consolidação do atual posicionamento no mercado. As principais implicações práticas são:
  • Maior esforço de promoção do produto buscando aumentar a a fatia do mercado;
  • Realização de poucas ou nenhuma alteração no produto/serviço, não se buscando novos segmentos de mercado;

Desenvolvimento de Mercado
Neste quadrante a empresa busca comercializar um produto/serviço existente para um mercado novo. Para o Design implica que o produto/serviço oferecido tem pouca ou nenhuma alteração, a não ser ajustes marginais para se atender demandas específicas de mercados não explorados, em geral em outras regiões geográficas.
Desenvolvimento de Produtos
Esta estratégia passa a exigir mais as competências convencionais do Designer dado que são demandados novos produtos/serviços, tendo como alvo o mercado onde a empresa já atual. Esta proximidade com um mercado existente facilita o processo de compreensão dos requisitos do usuário mas, ao mesmo tempo, exige atenção no sentido de se procurar aproveitar as competências e infraestruturas em uso pela empresa. Os novos produtos podem eventualmente substituir os produtos antigos nesta estratégia. Ex: Novos modelos de carros ou computadores
Diversificação
Este é o quadrante que demanda mais da organização e do Designer em termos de inovação dado que nele se procura comercializar novos produtos para novos mercados. Há vários abordagens para esta diversificação desde a "relacionada" onde a mesma ocorre no mesmo ramo de atividade da empresa (ex: Empresa que fabrica calças passa a fabricas camisas) até a diversificação não-relacionada que ocorre em um ramo diferente do que a empresa conhece/atua (ex: Empresa que fabrica calças entre no mercado de bebidas).

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Matriz de Importância X Desempenho

A Matrix Importância x Desempenho, proposta por Nigel Slack, é uma ferramenta útil para avaliar o desempenho relativo da organização em relação aos concorrentes, levando em conta a importância das variáveis de desempenho sob o ponto de vista do cliente final.

A ferramenta permite identificar variáveis competitivas onde a empresa necessita ações urgentes ou meramente melhoramentos marginais. Da mesma forma, permite identificar variáveis competitivas onde a empresa tem um desempenho excessivo, isto é, dedica recursos em nível acima do requerido pelo mercado.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

VARIÁVEIS COMPETITIVAS - exemplos de implicações no âmbito do Design Sustentável

VARIÁVEIS COMPETITIVAS - EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
Variáveis competitivas constituem-se em métricas passíveis de utilização quando da definição de objetivos estratégicos na organização. Uma vez estabelecido tais variáveis e o mecanismo de seu monitoramento viabiliza-se uma atuação estratégica mais sistemática por parte do Designer. A seguir apresenta-se exemplos de contribuições do Design de Produto nas variáveis mais comuns, sendo estes exemplos focados em projetos orientados à sustentabilidade (para maior aprofundamento nestes exemplos sugere-se a leitura de SANTOS, A. The strategic use of sustainable design: A case study on a large corporation. Strategic Design Research Journal, v. 2, p. 83-87, 2009).
Qualidade
Soluções mais sustentáveis na dimensão ambiental, em função do maior respeito à diversidade e características da natureza e o foco em sistemas de produção orientados a pequenos lotes, muitas vezes implicam na simplificação ou eliminação de controles de qualidade presentes em processos que buscam a homogeneidade e a produção em alto volume.

O exemplo da empresa Droog Design é emblemático pois utiliza um dos maiores resíduos da Holanda (esterco de gado) na produção de vasos/embalagens, eliminando a necessidade de adição de adubos para os bulbos de flores, um produto de grande importância no PIB holandês. Neste caso o processo de produção utiliza tecnologia menos sofisticada, exigindo menor controle de qualidade e, paradoxalmente, tem valor de mercado maior que seus concorrentes.





Tempo

Tempo exemplo a seguir apresenta uma das soluções desenvolvidas pelo Núcleo de Design & Sustentabilidade para o transporte de componentes de pequeno porte na empresa Volkswagen. Neste exemplo houve preocupação com a agilidade do processo de retirada dos componentes da embalagem e sua rápida compactação de maneira a viabilizar a reutilização da embalagem pelo fornecedor.


O desenvolvimento de produtos e serviços que integrem ao máximo possível os recursos locais, um dos axiomas do design sustentável, tem oferecido a vantagem de maior velocidade das empresas no atendimento de demandas locais, assim como menor tempo de desenvolvimento de produtos. Ao mesmo tempo, é necessário apontar que a articulação de uma comunidade local para a produção de um componente pode demandar muito maior tempo de preparação e planejamento por parte da empresa do que a mera aquisição de um componente de um fornecedor externo à comunidade. As análises aqui devem ser orientadas à compreensão dos
impactos em todo o ciclo de vida e, nesta perspectiva, as repercussões do Design Sustentável oferecem uma variedade de possibilidades em função do escopo da análise, impossibilitando uma generalização. Portanto, é importante romper com o estereótipo de que soluções mais sustentáveis implicam necessariamente em maior tempo para desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção.
Custos
Um exemplo de redução de consumo de recursos é o copo descartável para bebidas quentes da Paper Machinery Corporation, que tem como diferencial inovador uma “alça” acoplada ao copo. Dessa forma o produto pode ter sua espessura diminuída, o que acarreta em menor gasto de recursos na produção (vide www.papermc.com/bcs.html).

Como o design sustentável tem sua ênfase em todo o ciclo de vida e em todo o sistema que interage como produto/serviço, suas contribuições na redução de custo podem muitas vezes se encontrar além do cliente imediato da empresa. O desafio aqui está em desenvolver soluções que resultem em melhor distribuição destes benefícios econômicos a montante ou a jusante da cadeia produtiva. Isto pode implicar em alteração nas relações contratuais e transacionais existentes e mesmo modelo de negócio utilizado.
Flexibilidade
Soluções em design sustentável frequentemente implicam na redução do número de materiais diferentes no mesmo produto assim como na facilitação da montagem e desmontagem, o que possibilita tempos de setup menores, como é o caso da embalagem da televisão Saba ilustrado ao lado.

A forma tradicional de gestão empresarial vê na flexibilidade um trade-off com outras variáveis competitivas como custo ou qualidade. Quando se busca o aumento da flexilidade, seja devido à exigência de um cliente seja devido à ameaça de um competidor tem-se em mente que haverá prejuízo em outras variáveis competitivas. Com o design sustentável estes trade-offs são reduzidos ou até eliminados como mostraram os exemplos acima.

CRITÉRIOS COMPETITIVOS

CRITÉRIOS COMPETITIVOS
(extrato da dissertação de Silva (2002) orientada pelo Prof. Dr. Aguinaldo dos Santos)
Os critérios competitivos, também chamados de dimensões competitivas, objetivos de desempenho, fatores ou prioridades competitivas, são definidos em função das competências internas da empresa, do tipo de mercado que ela quer atuar, da concorrência e do tipo de produto por ela produzido. Cabe a empresa fazer as adequadas reflexões e priorizar os critérios nos quais pretende atuar a fim de se tornar mais competitiva (BARROS NETO, 1999). A seguir, apresenta-se os critérios usuais para o estabelecimento de critérios competitivos quando da análise e formulação de estratégia:

Qualidade
O critério competitivo qualidade envolve o desempenho dos produtos e serviços oferecidos pela empresa, lidando tanto com o aspecto externo de satisfação do consumidor quanto com o aspecto interno relativo à eficiência da empresa. Suas medições incluem percentuais de peças defeituosas ou rejeitadas, freqüência de falhas no processo, custo da qualidade, índices de retrabalho e tempo médio entre falhas, entre outros itens (FINE e HAX, 1985; SLACK et al, 1997). GARVIN (1987), propôs a divisão do critério qualidade em oito dimensões: desempenho intrínseco, características secundárias, confiabilidade, conformidade, durabilidade, servicibilidade, estética e qualidade percebida.
· Desempenho intrínseco: esta dimensão de qualidade refere-se às características primárias do produto. É o desempenho mínimo que o produto ou serviço deve oferecer. Como exemplo desta dimensão pode-se citar a segurança estrutural e a estanqueidade a intempéries das edificações;
· Características secundárias: são aquelas que acrescentam alguma diferenciação ao produto ou serviço. Complementam o desempenho mínimo da primeira dimensão. Entretanto, a linha de divisão entre estas duas primeiras dimensões é difícil de se determinar, pois estão bastante relacionadas com preferências subjetivas do consumidor. Um exemplo desta dimensão na construção civil é a questão de conforto térmico e acústico;
· Confiabilidade: reflete a probabilidade de um produto apresentar problemas dentro de um período pré-estabelecido. Normalmente a confiabilidade se torna mais importante a medida que o tempo e o custo da manutenção tornam-se mais expressivos. Exemplo desta dimensão na construção civil está relacionado com a presença de problemas de desempenho, como o caso de vícios da construção;
· Conformidade: é o grau com que características dos produtos ou serviços atendem a padrões estabelecidos. Está muito ligada com o cumprimento a normas e especificações técnicas. Também é considerada a visão tradicional da qualidade;
· Durabilidade: relaciona-se com a vida útil do produto. Apresenta tanto uma dimensão econômica quanto técnica. Tecnicamente, qualidade pode ser definida como a quantidade de utilização de um produto sem que o mesmo apresente problemas. Economicamente, é a comparação custo-benefício do produto;
· Servicibilidade: Esta dimensão da qualidade diz respeito à habilidade da empresa em termos de velocidade, cortesia e competência no atendimento aos clientes;
· Estética: é uma dimensão mais subjetiva, na qual valoriza-se o padrão estético do produto, tal como a aparência, textura e cor. Por tratar essencialmente de aspectos subjetivos, nesta dimensão dificilmente se conseguirá agradar a todos os clientes;
· Qualidade percebida: os consumidores nem sempre tem a informação completa sobre um produto ou serviço oferecido. Pesquisas indiretas podem fornecer apenas bases comparativas entre marcas. Assim sendo, nesta última dimensão da qualidade descrita por GARVIN (1987), a imagem da empresa passa a ser crítica para a imagem do produto ofertado.
Prazo
Este critério baseia-se na valorização do tempo. Significa quanto tempo os consumidores precisam esperar para receber seus produtos e serviços. O critério competitivo prazo pode-se traduzir em competitividade baseada em, por exemplo, velocidade, confiabilidade dos prazos de entrega e tempos de espera. No caso da velocidade de entrega o principal benefício para os consumidores (externos) é que ela aumenta o valor agregado do produto, podendo ser fator determinante da decisão de compra. A velocidade das operações internas também é importante, pois a resposta rápida aos consumidores externos é proporcional ao nível de velocidade interna na tomada de decisões, movimentação de materiais e das informações de produção (STALK et al, 1997; DAVIS et al, 2001).
A redução nos tempos de ciclo de processos pode ainda reduzir estoques e riscos de produção, tendo assim impacto nos custos globais da produção. Pode ser medida pelos percentuais de tempo de carregamento, média de atrasos e tempo de expedição (FINE e HAX, 1985).
O critério confiabilidade de prazos refere-se ao fornecimento dos bens e serviços produzidos pela empresa dentro dos prazos prometidos. Normalmente este critério está relacionado com o critério velocidade. Assim sendo, depois de ter definido o menor tempo de entrega do produto ou serviço (velocidade), o mesmo deve ser cumprido (SLACK et al, 1997; BARROS NETO, 1999).
Este critério apenas será julgado depois da aquisição do produto ou serviço, ou seja, ao selecionar o serviço pela primeira vez o consumidor não terá referência quanto à confiabilidade. Entretanto, o nível de confiabilidade provavelmente influenciará na chance deste consumidor adquirir o mesmo serviço novamente. Desta forma, a confiabilidade dificilmente afetará o desejo do consumidor em comprar o produto ou serviço, contudo, no decorrer do tempo, pode ser um dos critérios de maior significância (SLACK et al, 1997).
Custo
Custos menores permitem a redução dos preços e/ou aumento do lucro. É comum ser medido usando atividades, materiais e produtividade, movimentação de inventários e custo de unidades. O custo é afetado pelos outros critérios competitivos, ou seja, o melhor desempenho dos critérios qualidade, confiabilidade, velocidade e flexibilidade pode melhorar o desempenho do critério custo (SLACK et al, 1997; SANTOS,1999). Esta relação entre o custo e os demais critérios torna-se progressivamente importante à medida que aumenta o nível de competitividade da empresa, pois somente o baixo custo não mais garante a lucratividade e o sucesso da empresa em ambientes mais competitivos (DAVIS et al, 2001).
Flexibilidade
A flexibilidade, a partir de uma perspectiva estratégica, diz respeito à habilidade de uma empresa oferecer ampla variedade de produtos e serviços. A idéia chave é a adaptabilidade à mudança. Segundo SLACK et al (1997), estas mudanças devem atender a quatro tipos de exigências dos consumidores:
· Flexibilidade de produto/serviço: diferenciação individualizada de produtos e serviços;
· Flexibilidade de mix de produtos: ampla diversificação de variedade e composição de produtos e serviços;
· Flexibilidade de volume: quantidades ou volumes diferentes de produtos e serviços;
· Flexibilidade de entrega: tempos de entrega diferentes, adaptados conforme a solicitação dos clientes.
As medidas utilizadas para os outros critérios competitivos apresentados anteriormente são passíveis de serem utilizadas ou combinadas para se medir flexibilidade (FINE e HAX, 1985; SLACK et al, 1997).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Matriz BCG

Análise de Portfólio - Matriz BCG

A Matriz BCG é uma ferramenta gráfica para análise do portfólio de produtos ou unidades de negócio de uma dada empresa, tomando como base o crescimento do mercado e participação de mercado (tomando como referência o maior concorrente).

A ferramenta foi desenvolvida pela empresa de consultoria BCG – Boston Consulting Group em 1970.
Segundo seu principal criador, HENDERSON (1998), para a obtenção de sucesso a empresa precisa ter um portfólio de produtos/serviços com diferentes taxas de crescimento e participação de mercado, sendo possível assim estabelecer um equilíbrio entre os fluxos de caixa deste portfóliode produtos.
Em cada quadrante desta matriz tem-se as seguintes considerações, sob o ponto de vista do Design:
  • Em questionamento (também conhecido como "ponto de interrogação" ou "criança-problemática"): tem a pior característica quanto a fluxo de caixa, pois exige altos investimentos e apresenta baixo retorno sobre ativos e tem baixa participação de mercado. Se nada é feito para mudar a participação de mercado, pode absorver um grande investimento e depois de tornar um "abacaxi". Por outro lado, por estar em um mercado de alto crescimento pode-se tornar um produto "estrela".
  • Estrela: exige grandes investimentos e são líderes no mercado, gerando receitas. Ficam frequentemente em equilíbrio quanto ao fluxo de caixa. Entretanto, a participação de mercado deve ser mantida, pois pode-se tornar numa "vaca leiteira" se não houver perda de mercado.
  • Vaca leiteira: neste quadrante enquadram-se os produtos líderes do mercado onde a empresa atualem segmentos de crescimento reduzido –produtos em fase de maturidade do ciclo de vida; usualmente requerem reduzido investimento para a manutenção da liderança de mercado; frequentemente utilizados para financiar estratégias de crescimento da empresa noutros produtos ou segmentos;
  • Abacaxi (também conhecido como "cão", "vira-lata" ou "animal de estimação", expressões que não traduzem bem o conceito em português): os "abacaxis" devem ser evitados e minimizados numa empresa. Recomenda-se cuidado com eventuais planos de recuperação excessivamente caros.

Importante notar algumas desvantagens da ferramenta BCG:
  • alta participação de mercado não é o único factor de sucesso;
  • crescimento de mercado não é o único indicador de atratividade de um mercado;
  • às vezes um "abacaxi" pode gerar mais caixa que uma "vaca leiteira".



quarta-feira, 1 de maio de 2013

SWOT

Descrição

A análise SWOT constitui em uma ferramenta simples e prática que permite fazer a análise do ambiente interno e externo da organização, produzindo informações que podem subsidiar a tomada de decisões estratégicas.


O termo SWOT advém do inglês e é um acrônimo
de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). O princípio de sua aplicação pode ser encontrado já no livro Sun Tzu (Arte da Guerra): "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças " (SUN TZU, 500 a.C.).
Os principais aspectos analisados em cada quadrante do SWOT são:
· Oportunidades: são situações externas, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pela empresa, podem influenciá-la positivamente;
  • · Ameaças: são situações externas, atuais ou futuras que, se não eliminadas, minimizadas ou evitadas pela empresa, podem afeta-la negativamente;
  • · Forças: são características da empresa, tangíveis ou não, que podem ser potencializadas para otimizar seu desempenho;
  • · Fraquezas: são características da empresa, tangíveis ou não, que devem ser minimizadas para evitar influência negativa sobre seu desempenho;
A análise de Pontos Fracos e Pontos Fortes é usualmente realizada tomando como base a situação da empresa em relação aos competidores ou seus clientes. Ameaças e oportunidades são advindas do meio externo e, assim sendo, referem-se aos adventos e situações que fogem do controle direto da empresa (ex: fatores demográficos, econômicos, políticos, sociais, legais) mas que podem ser minimizados ou reposicionados sob o ponto de vista estratégico.



O desafio central da análise SWOT é potencializar os pontos fortes, anular os pontos fracos, aproveitar as oportunidades e, caso seja possível, transformar ameaças em oportunidades. A propósito, a palavra chinesa para “crise” é uma composição dos ideogramas “perigo” e “oportunidade”.




Exemplo de aplicação

(extrato da dissertação de Giacomini (2010), orientada pelo Prof. Dr. Aguinaldo dos Santos no PPGDesign/UFPR).

"A partir da entrevista com a diretoria da empresa foram levantados os pontos fortes e fracos, as ameaças e as oportunidades da Globusiness com o intuito de identificar a situação atual da empresa (Vide Quadro 20).
FORÇAS
FRAQUEZAS
Atendimento personalizado
Localização privilegiada
Boa relação entre qualidade e custo ofertados ao cliente
Investimento em tecnologia
(por exemplo: falta de equipamento de ar-condicionado e no-break)
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
A crise econômica aponta novos clientes
A crise econômica, pois esta é responsável pela perda de clientes
Concorrentes que, por possuírem empresas em diversos setores, tratam este como um negócio secundário e estabelecem padrões de preço e qualidade abaixo dos estabelecidos pelo mercado.
QUADRO 20 - ANÁLISE SWOT DA EMPRESA GLOBUSINESS
FONTE: Baseado em entrevista concedida por Galiano (2009)
Por meio da análise dos dados coletados verificou-se que a principal força da empresa está em sua localização e no padrão de qualidade/custo ofertado incluindo, por exemplo, serviços como: portaria 24 horas, circuito interno de televisão/segurança, etc. Como a empresa é associada à ANCN este fator também contribui para manter o padrão de qualidade oferecido, pois esta associação realiza reuniões anuais para discutir a postura e os procedimentos adotados pelas empresas da rede e também efetua a supervisão das mesmas.
Segundo a empresa o custo dos serviços pode ser considerado um benefício relevante para os clientes se estes considerarem os gastos totais que teriam para manter individualmente a mesma estrutura oferecida pela Globusiness e, além disso, os serviços personalizados conferem satisfação e conforto aos clientes, buscando atender às demandas individuais. Para enfatizar estas forças a empresa busca efetuar trimestralmente um acompanhamento da satisfação do cliente e identificar as necessidades apresentadas.
Sob a ótica do PSS verifica-se que a empresa pode basear na unidade de satisfação o seu diferencial competitivo, fundamentando-o na inovação e na sustentabilidade. Quanto às ameaças, a Globusiness considera que os concorrentes que tratam o negócio como secundário podem afetar o desempenho da mesma. A diretoria da Globussiness argumentou que estas empresas mesmo não oferecendo produtos e serviços de qualidade e possuindo má localização podem conquistar os clientes com pacotes promocionais, oferecendo, por exemplo, dez horas de utilização gratuita de sala de reuniões no ato do contrato. Para transformar esta ameaça em oportunidade o PSS prevê o fortalecimento da cadeia de atores envolvidos no sistema por meio de parcerias em longo prazo com os fornecedores do serviço/concorrentes objetivando estabelecer a área de atuação de cada um e a padronização da qualidade oferecida.
Se por um lado a crise econômica pode ser considerada uma ameaça, por outro a empresa considera como oportunidade, pois com a necessidade de reduzir custos os grandes empreendedores percebem a vantagem de utilizar os serviços de um escritório virtual.
Para minimizar a fraqueza percebida pela falta de investimento em tecnologia (por exemplo: falta de equipamento de ar-condicionado e no-break) o PSS enfatiza o estabelecimento de parcerias com empresas que possam subsidiar ou minimizar possíveis falhas do sistema (como por exemplo: empresa que ofereçam segurança armazenamento de dados) ou empresas que efetuem parcerias (pay on demand) durante a utilização de equipamentos.